PERGUNTAS FREQUENTES

1. Porque a água de poços e alguns lagos é salobra?

A chuva que é levemente ácida ao cair se infiltra no terreno até chegar a depósitos subterrâneos ou lençol freático e durante o caminho dissolve sais presentes no terreno ou em rochas. O teor de sais vai depender da composição química do terreno ou das rochas e do volume das chuvas.

A água que não infiltra e corre pela terra para formar rios e lagos algumas vezes também é salinizada pelo terreno.

 

2. A água dessalinizada é potável?

Sim. Embora tecnicamente seja chamada de “água dessalinizada” na grande maioria dos casos ela ainda possui um teor de sais suficientes para que seja considerada potável porem em um nível abaixo da sensibilidade do nosso paladar, o que garante um excelente sabor.

Em alguns casos, quando o teor de sais ficar muito baixo, o projeto do equipamento prevê a solução, controlando a passagem de sais.

3. Para onde vão os sais removidos da água?

O dessalinizador tem uma entrada de água e duas saídas: uma é o permeado que é a água dessalinizada e a outra é o concentrado que é uma água com uma salinidade maior que a entrada pois leva os sais rejeitados.

4. Água dessalinizada pode ser engarrafada e vendida?

Sim. Para fins de comercialização, somente é permitido o engarrafamento de água mineral natural e de água natural, as quais estão regulamentadas pela Resolução RDC 274/05, Resolução RDC 275/05 e Portaria MME 470/99, e das águas purificadas adicionadas de sais regulamentadas pela Resolução nº 309, de 16 de julho de 1999 que estabelece as características mínimas de identidade e qualidade de toda e qualquer “ÁGUA PURIFICADA ADICIONADA DE SAIS” .

 

5. O que é Água adicionada de sais?

AGUA PURIFICADA ADICIONADA DE SAIS são as águas preparadas artificialmente a partir de qualquer captação, dessalinizada e adicionada de sais de uso permitido, podendo ser gaseificada com dióxido de carbono de padrão alimentício. No caso de água ser gaseificada, a pressão de dióxido de carbono não será inferior a 0,5 Atm (meia atmosfera a 20°C)

1. Qual o consumo de energia do dessalinizador?

A Pressão de operação de cada equipamento é determinada pelo teor de sais dissolvidos na água a ser dessalinizada, assim quanto mais sal na água maior será a pressão de operação do sistema.

Apenas para se ter uma ideia: Um equipamento com produção de 1.000 litros por hora, com uma água de 2.000 mg/litro de sais dissolvidos utilizará uma bomba auxiliar com motor de 1/2CV e uma booster com motor de 2CV, consumindo um total de 3,3KWH, ou seja 3,3HW/1.000 litros de água produzida.

2. Qual o custo da água dessalinizada?

O custo da água dessalinizada fica entre R$ 1,50 a R$ 4,00 por cada m3 (1.000 litros) produzido, sendo menor para equipamentos maiores e/ou salinidades menores e maior para equipamentos menores e/ou salinidades maiores e é formado basicamente por:

Energia – O consumo de energia é proporcional ao volume de produção e teor de sais dissolvidos na água.

Substituição dos pré filtros – A durabilidade dos pré filtros é determinada pela quantidade de partículas em suspensão presentes na água a ser dessalinizada. O prazo de mínimo aceitável é de pelo menos 30 dias. Alem disso é recomendável a inclusão de um sistema de filtragem adicional com elementos laváveis.

Custo do anti-incrustante, utilizado quando a água possui forte tendência a criar incrustações (normalmente de cálcio e magnésio) na superfície das membranas. Sua utilização é calculada a partir da taxa de recuperação do equipamento (que determina a concentração de sais na água) e os teores de determinados sais e/ou metais presentes na água a ser dessalinizada.

Manutenções periódicas preventivas.

3. O dessalinizador pode ser monofásico ou bifásico?

Sim.

Preferencialmente deve ser trifásico porque as instalações elétricas trifásicas são mais estáveis e por causa dos preços menores de motores e controles elétricos.

Porém se apenas houver energia monofásica disponível pode ser utilizada desde que a potencia do motor principal não ultrapasse 5CV e a rede local tenha potência suficiente.

Em localidades em que a rede monofásica for de 110V se possível deve-se optar por utilizar redes bifásica 220V quando disponível.

4. O que é necessário para a instalação do dessalinizador?

Um local abrigado da chuva e do sol direto, com tamanho compatível com o modelo a ser instalado.

Pelo menos duas caixas d’água, sendo uma para água bruta e outra para água dessalinizada, compatíveis com a produção do equipamento.

Alimentação elétrica com disjuntor exclusivo de acordo com a potência dos motores e aterramento.

5. O dessalinizador é instalado no poço?

Não. O dessalinizador não tem ligação direta com o poço ou a fonte de água. Pode ser instalado mesmo longe do poço, de preferência em local que tenha certa segurança.

Na realidade o equipamento opera com pelo menos duas caixas d’água, uma com água bruta e outra para água dessalinizada.

6. Qual o destino para o concentrado ou “rejeito” do dessalinizador?

O dessalinizador tem duas saídas de água, sendo uma de água dessalinizada (permeado) e outra chamada de concentrado (conhecida também como “rejeito”) que é parte da água de entrada com os sais rejeitados pela membrana.

O teor de sais vai depender da qualidade da água bruta e da taxa de recuperação do equipamento. Por exemplo uma água bruta contendo 1.500PPM de sais dissolvidos com uma taxa de recuperação de 50% vai ter um concentrado contendo 2.950PPM de sais dissolvidos.

O destino ou utilização desta água deve ser estudado caso a caso levado-se em conta o volume, a qualidade da água e as características do local da instalação.

Na maioria dos casos em zona urbana pode ser descartado no esgoto e na zona rural se utiliza muito para dessedentação de animais (observando-se o teor de dureza, principalmente o magnésio) e criação de peixes.

Existem até projetos em execução e outros em fase avançada de desenvolvimento no Laboratório de Referência em Dessalinização da UFCG de utilização da água do concentrado em culturas hidropônicas de hortaliças.

Cada dessalinizador é um projeto específico baseado principalmente na água que será dessalinizada e no volume de produção. É necessário fornecer informações mínimas para que possa ser projetado conforme relação a seguir:

1.1. O volume de água dessalinizada produzida em litros (ou M3) por hora ou por dia.

1.2. A origem da água a ser dessalinizada (poço tubular, poço amazonas – cacimba, lago, rio, açude etc…).

1.3.A energia elétrica disponível no local de instalação (monofásica, bifásica ou trifásica) .

1.4. A qualidade da água através de uma análise físico-química completa.

*Caso não tenha a análise físico-química da água você pode enviar (pelos Correios – Via PAC) uma amostra com pelo menos 1 litro da água que providenciaremos a análise.

Endereço para envio:

Rua Vigário Calixto, 210A

Campina Grande, Paraíba

CEP: 58.410-340

sobre a empresa

A VEGA foi criada em maio de 1991 com o objetivo principal de desenvolver e adaptar novos produtos e processos com tecnologia de ponta dirigidos às necessidades regionais de água.

Com o apoio do PaqTc-Pb (Fundação Parque Tecnológico da Paraíba), SEBRAE-PB e AEBT-PB (Associação de Empresas de Base Tecnológica da Paraíba) a VEGA incluiu-se no sistema de incubação de Empresas de Base Tecnológica, recebendo apoio para dar continuidade a pesquisas destinadas ao CONTROLE DE SALINIDADE em projetos de médio e grande porte.

Possuindo hoje, uma extensa linha de equipamentos para a solução de problemas relacionados com qualidade de água em qualquer área. Destacando-se em Dessalinizadores por Osmose Reversa de vários modelos e tamanhos de acordo com a necessidade do cliente.

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Ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes ligando equipamento da Vega Dessanilizadores
Ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes ligando equipamento da Vega Dessanilizadores

A VEGA é registrada no CREA (Conselho Regional de Engenharia) e foi a primeira empresa do Brasil homologada pelo CTTD (Centro de testes de Tecnologias de Dessalinização) do Ministério da Ciência e Tecnologia.

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VVega - Dessalinizadores

A VEGA foi criada em maio de 1991 com o objetivo principal de desenvolver e adaptar novos produtos e processos com tecnologia de ponta dirigidos às necessidades regionais de água.

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